Se você já vivenciou a terrível experiência de abrir uma cerveja e, ao invés de sentir o aroma do lúpulo veio aquele cheirinho característico de vinagre, saiba que aquela cerveja estava contaminada.
Mas calma, embora desagradável, a contaminação não oferece riscos à saúde! Isso porque as bactérias que crescem na bebida não são patogênicas ¹, do contrário não sobreviveriam na cerveja devido ao baixo pH, presença de álcool e lúpulo.
As bactérias que podem se desenvolver na cerveja trazem somente influências negativas no sentido sensorial (os chamados off-flavors), como por exemplo sabores azedos, aparência turva e diminuição da estabilidade da espuma.
Portanto, se algo fugir do controle, o consumidor notará uma diferença e dificilmente voltará a consumir o mesmo produto novamente.
Mas o que pode ser feito para se controlar este risco?
Análise microbiológica do produto acabado: irá quantificar as unidades formadoras de colônias de bactérias presentes no produto que podem deteriorar a cerveja.
Pasteurização: a eficiência da pasteurização é medida pela ausência de micro organismos presentes na cerveja analisada.
Pontos no processo: existem pontos importantes no processo para serem verificados contaminantes que podem estar danificando o produto. Exemplos: águas de enxágue, fermento e vasilhames.
Por fim, ter controle microbiológico é uma ferramenta que agrega qualidade ao produto final, ajuda o consumidor a desenvolver uma fidelidade pela marca.
¹ Um agente patogênico, também chamado de agente infeccioso ou etiológico animado, é um organismo capaz de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros sempre que esteja em circunstâncias favoráveis, inclusive do meio ambiente. (Wikipédia)
Conteúdo desenvolvido em parceria com:
TECDEN
Tecnologia Cervejeira e Desenvolvimento
Laboratório pioneiro em análises físico-químicas e microbiológicas de insumos e produtos cervejeiros. Faça a sua análise de cerveja!
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